Por: Cerqueiras Publicidades

Publicado em

O Alerta Vermelho da Água: Relatório Mostra que o Brasil Está Secando em Ritmo Acelerado

Estudo da rede MapBiomas revela que 8 dos 10 anos mais secos desde 1985 ocorreram na última década. Especialistas alertam que a combinação de desmatamento, mudanças climáticas e alta demanda cria um cenário insustentável.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

Em um país abençoado com a maior reserva de água doce do planeta, a imagem de rios perenes e natureza exuberante muitas vezes nos conforta. No entanto, sob essa superfície, um drama silencioso e alarmante avança: o Brasil está secando. E a uma velocidade que ameaça não apenas o meio ambiente, mas a nossa saúde, nossa economia e nosso futuro.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

A constatação vem de dados robustos do MapBiomas — uma rede global de universidades, ONGs e empresas de tecnologia que monitora as transformações no uso da terra e dos recursos hídricos. O relatório mais recente é um sinal de alerta vermelho: o país continua a perder sua superfície de água, seguindo uma tendência de retração observada desde 2009.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

Os efeitos dessa seca progressiva já são sentidos por milhões de brasileiros. Nas cidades, a baixa umidade do ar agrava problemas respiratórios, as ondas de calor se tornam mais intensas e os incêndios florestais, favorecidos pelo tempo seco, deixam a qualidade do ar sufocante. No campo, a estiagem dizima lavouras, emagrece o gado e esgota as fontes de água até para o consumo humano.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

Enquanto a população olha para o céu em busca de chuva, os dados revelam um problema muito mais profundo. A combinação de dinâmicas de ocupação do solo, como o desmatamento, com eventos climáticos extremos ligados ao aquecimento global, está literalmente sorvendo os recursos hídricos do país, como alerta Juliano Schirmbeck, coordenador técnico do MapBiomas Água.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

A escala da perda é assustadora. Após encolher em 571 mil hectares em 2023 – uma área equivalente ao Distrito Federal –, a superfície de água do Brasil perdeu mais 400 mil hectares em 2024, uma área que supera em duas vezes e meia o tamanho da cidade de São Paulo. Pior: oito dos dez anos mais secos de toda a série histórica, iniciada em 1985, ocorreram na última década.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

O bioma mais atingido em 2024 foi o Pantanal, que viu sua superfície de água recuar impressionantes 61% em relação à média histórica. Essa retração cria um ciclo vicioso: menos áreas alagadas significam mais vegetação seca, que se torna combustível para incêndios de grandes proporções. O solo queimado, por sua vez, perde sua capacidade de absorção, impedindo que a água da chuva reabasteça o lençol freático.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

O problema se agrava ao confrontarmos a oferta decrescente com uma demanda que só aumenta. Cidades em expansão, a indústria e, principalmente, o agronegócio continuam a consumir água em um ritmo que aponta para uma colisão insustentável. Essa realidade ameaça nos levar a crises de abastecimento ainda mais severas do que a que atingiu o Sudeste em 2014/2015, com impactos diretos na geração de energia e na segurança alimentar de todos.

------ A matéria continua após os anúncios ------

Universo Ferragens

------

Da Torneira de Casa à Grande Lavoura: O Que Fazer Para Amenizar a Situação? 
Diante deste cenário, a pergunta "o que pode ser feito?" torna-se urgente. Enquanto a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém, promete colocar a água no centro do debate global, a verdade é que a mudança precisa começar em uma escala muito menor e mais próxima: em nossas casas, comunidades e hábitos diários.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

A responsabilidade é compartilhada, e cada cidadão pode adotar práticas que, somadas, têm um impacto gigantesco na preservação dos nossos recursos hídricos.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

1. A Revolução Começa no Banheiro 
O banheiro é um dos maiores pontos de consumo de água em uma residência. Adotar banhos mais curtos, fechar a torneira ao escovar os dentes ou fazer a barba, e verificar constantemente se não há vazamentos no vaso sanitário ou nas torneiras são ações simples, mas que podem economizar milhares de litros por ano.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

2. Consciência na Cozinha e na Lavanderia 
Na cozinha, evite lavar a louça com a torneira aberta o tempo todo. Junte uma quantidade maior de louça para usar a máquina de lavar de uma só vez, sempre em sua capacidade máxima. O mesmo vale para a máquina de lavar roupas. A água usada para lavar frutas e vegetais pode ser reaproveitada para regar as plantas.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

3. Mude a Cultura das Áreas Externas 
Troque a mangueira pela vassoura para limpar calçadas e quintais. A mangueira pode gastar centenas de litros de água em poucos minutos. Ao regar o jardim, faça-o no início da manhã ou no final da tarde, para minimizar a evaporação. Optar por plantas nativas da sua região, que são adaptadas ao clima local, também reduz a necessidade de irrigação.

------ A matéria continua após os anúncios ------

iMicro Provedor Internet

------

4. Entenda o Conceito de "Água Virtual" 
O maior consumo de água não está na nossa torneira, mas sim "escondido" nos produtos que compramos. A produção de 1kg de carne bovina, por exemplo, pode consumir mais de 15 mil litros de água. Uma única calça jeans pode exigir 10 mil litros. Estar ciente dessa "água virtual" é o primeiro passo para um consumo mais consciente.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

5. Reduza sua Pegada Hídrica 
Com base no conceito de água virtual, algumas mudanças de hábito podem fazer uma grande diferença. Combater o desperdício de alimentos é fundamental, pois toda comida jogada fora representa a perda de toda a água usada em sua produção. Reduzir o consumo de carne e de produtos industrializados também diminui significativamente sua pegada hídrica.

------ A matéria continua após os anúncios ------

Mundo das Utilidades

------

6. Ação Coletiva e Comunitária 
Além das ações individuais, é crucial agir coletivamente. Cobre dos seus governantes o investimento em saneamento básico para tratar o esgoto e despoluir os rios. Participe de iniciativas de limpeza de córregos e de reflorestamento de matas ciliares (as florestas que protegem as margens dos rios), que são vitais para a saúde dos nossos recursos hídricos.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

7. A Responsabilidade do Agronegócio e da Indústria 
Como maiores consumidores de água, a agricultura e a indústria têm uma responsabilidade imensa. A sociedade deve cobrar a transição para métodos de irrigação mais eficientes, como o gotejamento, e práticas de conservação do solo que aumentem a retenção de água. A indústria, por sua vez, deve investir em tecnologias para o tratamento e o reuso da água em seus processos.

------ A matéria continua após os anúncios ------

BibiCar

------

O Futuro em Nossas Mãos 
A crise hídrica não é um problema distante ou uma previsão apocalíptica. É uma realidade em andamento, documentada por dados e sentida na pele por milhões de brasileiros. Reverter essa tendência exige uma mobilização sem precedentes em todas as esferas.

------ A matéria continua após os anúncios ------

------

A responsabilidade é de todos: dos governos, que precisam criar políticas robustas de gestão e fiscalização; do agronegócio e da indústria, que precisam inovar e produzir de forma mais sustentável; e de cada cidadão, que tem o poder e o dever de repensar seus hábitos.

------ A matéria continua após os anúncios ------

Irmãos Gonçalves

------

A mudança não pode esperar pela próxima cúpula do clima ou pelo próximo decreto. Ela precisa começar hoje, em cada torneira fechada, em cada escolha de consumo consciente e em cada voz que se levanta para defender o recurso mais precioso que temos: a nossa água.

Algumas informações: Correio Brasiliense / As informações e dados sobre a redução da superfície de água no Brasil foram baseadas nos relatórios e análises do MapBiomas. As dicas de economia e gestão hídrica são compiladas a partir de recomendações da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e de organizações ambientais.


A Palavra Morde no Portal

------


Digite no Google: Cerqueiras Notícias

Entre em nosso Grupo do Whatsapp e receba as notícias em primeira mão  
(clique no link abaixo para entrar no grupo):

https://chat.whatsapp.com/DwzFOMTAFWhBm2FuHzENue

Siga nossas redes sociais.   
🟪 Instagram: instagram.com/cerqueirasnoticias 
🟦 Facebook: facebook.com/cerqueirasnoticias

----------------------

----------

O espaço para comentários é destinado ao debate saudável de ideias.  
Não serão aceitas postagens com expressões inapropriadas ou agressões pessoais.

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Cerqueiras Notícias reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Cerqueiras levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.

Mais sobre:
Comentários
O seu endereço de e-mail não será exibido no comentário.
Campos obrigatórios estão indicados com Asterisco ( * )
Ainda restam caracteres.

Seu comentário está aguardando aprovação.

Obrigado pelo seu comentário!